Continuação do conto que tenho vindo a publicar, e que parei durante uns largos dias.

(12º)

(...) Tudo corria bem na loja que já laborava há mais de um ano. Devida a proximidade com a cidade, muitas continuavam a ser os casais, pessoas individuais, jovens... Enfim, começara a fazer parte do roteiro dos turistas que visitava aquela bela região. Tinham fama, os bolos, doces café, chás, feitos por ela. A leitura , em combinação com boa música ambiente, faziam daquele espaço um local de visita obrigatória.
Tinham feito umas mini férias no país dela. O seu grande amor apresentado e aprovado por toda a família e amigos. O mais importante era a sua felicidade e há muito que não viam o sorriso constantemente estampado naquele rosto meigo. O culpado de tudo era aquele homem, seu grande amor.
Levantou-se cedo como começou a ser rotina. Na cozinha de casa tomaram o pequeno almoço. Ele ajudou-a a pegar nas embalagens dos bolos para aquele dia. Como sempre levou-a até à sua loja, que ela chamava de encantada. Ele deu-lhe um beijo e um abraço que parecia não ter fim. Não se queria afastar daquela mulher que lhe devolveu a vontade de viver. Todos os dias sentia a mesma paixão e saudade até regressar ao final do dia.
Ao acenar-lhe o até logo, ela sentiu-se estranha. Um calafrio percorreu-lhe o corpo (...)